segunda-feira, 20 de maio de 2013

NÃO TROCO UM CAFUÇU POR UM BOY MAGIA

A transformista Rogéria comemora em 2013 seus 50 anos de carreira e completa 70, no dia 25 de maio. Em entrevista ao jornal Extra, falou sobre como descobriu ser homossexual. “Com 3 aninhos todos já sabiam que eu era gay. Descia as escadas puxando um pano, como se fosse um vestido longo. Mas tinha pavor a bonecas! Ficava perto das meninas enquanto podia pentear o cabelo delas. Se não, ia para o lado dos meninos brincar de Tarzan. Eu era a Jane, lógico.
 Mas nenhum deles me tocava. Os garotos tinham medo de mim". Segundo a dama do teatro Fernanda Montenegro, que afirma ter convivido com Rogéria na TV Rio, não era a toa que os meninos tinham medo delazinha, pois Astolfo Barrozo Pinto (nome de batismo) era muito introvertido, tímido, acanhado. 
Triste até, diria a dama do teatro, mas bem interessante. “Fisicamente, Astolfo era um rapaz moreno, cheio de espinhas no rosto, pele azeitonada. Era um ser rico interiormente, mas não tinha esse brilho exterior todo. Lembro que o preconceito contra gays era pesado demais, hoje em dia as pessoas camuflam. Que bom que ele enfrentou tudo de peito aberto!” Quando se deparou com a transformação de Astolfo em Rogéria, Fernanda se surpreendeu: “Muitos anos depois, durante a temporada de uma peça no Teatro Maison de France, avisto uma mulher deslumbrante, cabelos louros e fartos. Aquela explosão de personalidade! Era já Rogéria, muito realizada no caminho que Deus lhe deu. 
 
 Assisti a muitos shows dela com Agildo Ribeiro e percebi que ela tinha se tornado aquela personalidade ímpar, e não há outra igual nesse nosso Brasil. Hoje, somos amigas, mas nos vemos pouco. Quando nos encontramos, nos olhamos com cumplicidade, carinho e memória. 
Desejo muito mais saúde e anos de vida a Rogéria!” Finaliza a atriz.  A atriz, maquiadora, cantora e apresentadora, Rogéria contou que se casou aos 19 anos e que traiu muito na época. “Tenho alma de homem, sacana”, explica Rogéria, que define seu homem ideal. “Gosto dos falsos magros, com vinte e poucos anos e ‘mala’ grande. Tamanho é documento, sim. Não suporto homem perfumado, mando logo ir tomar banho. Perfumada, só eu, pois homem tem que ter cheiro de homem”. Onde podemos concluir que Rogéria prefere um cafuçu ao um boy magia!!! Nós do ANTENA MIX selecionamos um trecho, onde Rogéria canta "Rosa", de Pixinguinha, em cena do filme "Copacabana" (2001), de Carla Camurati.
Vale um PLAY!!!

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