QUAQUARAQUAQUÁ QUEM RIU?

Quaquaraquaquá... Foi eu quem riu bastante com o primeiro ano do personagem Elvira Terremoto na companhia de meu amigo, gato e jornalista Leonardo Romanzeira, tomamos de assalto a aconchegante Confraria Ursos de Pernambuco para assistir as estripulias da queridinha ursina Elvira Terremoto (leia-se Jefferson Nascimento), produtor e ator. Para minha surpresa Elvira preparou uma homenagem que me fez remelar os olhinhos e engolir a seco o seu texto com um especial SALVO para a titia aqui, que não está acostumada a receber elogios de uma classe artística que muito ajudei a divulgar e promover. Como nem tudo está perdido, fiquei muito feliz. Eu sou super suspeito para falar do ator e de seus personagens, mas tentarei retribuir da minha maneira essa grata homenagem prometendo ser imparcial como sempre fui. Tiro a minha peruca para Elvira Terremoto que mesmo nos tempos das VACAS MAGRAS se mostrou amiga andando cagando para as ameaças de uma ATERRORIZANTE geladeira, caso se deixasse fotografar para essa mídia. Tempos difíceis, confesso!!! Mas tomei DORIL e a dor foi para a puta que pariu... hehehehehe!!!

CARAS E BOCAS

Ser ator em qualquer lugar do mundo não é uma profissão fácil, pois para ser um bom ator tem que estudar muito e viver antenado sempre!!! Segundo o ator, diretor e produtor Jefferson Nascimento, estar em cena é estar vivo, podendo despertar diversos sentimento nas pessoas, tipo: convencer, enlouquecer, viver cada minuto, sorrir e até chorar quando o texto exigir. E finaliza dizendo: “Ser ator é o maior barato!!!” Durante 15 anos, Jefferson Nascimento trabalhou com teatro, sendo 3 anos como ator amador e outros 12 como profissional. Atualmente trabalha com diversos personagens como: Mateus e Catirina, Elvira Terremoto, Laranginha e na TV Jornal ao lado de Jaison Wallace (Escolinha da Cinderela) como Tonho, entre tantos... Em 2000 criou a Produtora JN CÊNICAS, com a proposta de dar oportunidade a jovens autores, diretores e atores iniciar sua carreira nas artes cênicas. Sua estréia foi com a peça de sua autoria “Pecado, Você Também Pode Cometer!”, que contou com os atores Luciana Pontual, Thiago Ambriel, Gildete Santiago, Gabriela Quental, Admilson Campos, Ana Souza, Jaqueline Rocha, Suzana Souza, Cleyton Cabral, Claúdia Joyce e o próprio Jefferson Nascimento. Em seguida aventurou-se numa comédia chamada “Juízo Final”. Tomando gosto em fazer rir emendou com o seu maior sucesso de público e crítica, “As Loucas Em Tudo Pela Fama! Uma comédia que agradou em cheio e que lotou a temporada de três meses o Teatro Valdemar de Oliveira em Recife, com uma comédia que despertava a crítica, o debate, e o dialogo de forma irreverente com homens vestidos de mulher. Viajou com a peça pelo interior de Pernambuco, mas foi no Festival Mosteja, que veio a consagração, tendo sido indicado nas categorias Melhor espetáculo, ator, ator (segundário), maquiagem, figurino, e acabou levando para casa a estatueta do melhor cenário. Em seguida foi a vez de se aventurar no infantil, com a peça “As Porquinhas, Contamine-se!” com texto e direção de Saulo Máximo e o próprio Jefferson Nascimento, no elenco: Rosa Fernandes, Saulo Máximo, Cí Lopes, Victória Fox, Paulo Gustavo, Iluminação de Elaine Guiles e Sonoplastia Sergio Mattos. O ANTENA MIX tira o couro cabeludo para esse ator que nos faz dar boas gargalhadas.

“Ser ator é conviver com o mundo”. / “Ser ator é abraçar o mundo”. / “Ser ator é decorar o texto”. / “Ser ator é subir no palco sem platéia”. / “Ser ator é desejar todas as almas do mundo”. / “Ser ator é conviver com fantasmas”. / “Ser ator é saber ouvir”. / “Ser ator é ver a cortina se encerrar”. / “Ser ator é ser tudo e todos, ser o que se sonha e fazer sonhar, manipular, persuadir, sentir e fazer sentir, sorrir e fazer chorar, chorar e emocionar”. / “Ser ator é viver no mundo em que tudo podemos sem prejudicar ninguém e além de tudo, ser você mesmo”.

Um beijo em seu coração, lindo Jefferson.