Posso dizer que é
quando estamos distante que temos uma melhor visão sobre tudo. Não me canso de
bancar o turista nessa cidade que eu amo. Visitar lugares que só conhecia
através de cartões postais vendidos em banca de jornal, mesmo sendo carioca da
gema...
Nunca imaginei subir a pé o Pão de Açúcar e descer de bondinho sem
pagar a passagem, sim é possível, acredite!!! A trilha eu farei só depois do carnaval no cartão postal mais famoso do Rio de Janeiro.
Já
estou eufórico, pois imagino uma vista deslumbrante emoldurada com o mar
quebrando nas pedras, os micos pedindo alimento, os aviões da ponte aérea, as
gaivotas e os Jatobás dando rasantes e uma ou outra embarcação passando ao
lado. Ou então respirar um ar puro no bucólico Jardim Botânico, ou até mesmo
tomar banho em cachoeiras no Horto Florestal, dentro do Parque Nacional da
Tijuca, uma boa opção para os dias de calor intenso e praias lotadas. Só
esperar o carnaval passar, mas enquanto não rola, vou pegar emprestado os
versos do saudoso mestre Dominguinhos, na voz marcante de Fagner...
“Amigos a gente
encontra / O mundo não é só aqui / Repare naquela estrada
/ Que distância nos levará / As coisas que eu tenho aqui / Na certa terei por
lá / Segredos de um caminhão / Fronteiras por desvendar / Não diga que eu me
perdi / Não mande me procurar / Cidades que eu nunca vi / São casas de braços a
me agasalhar / Passar como passam os dias / Se o calendário acabar / Eu faço
voltar o tempo outra vez, sim / Tudo outra vez a passar / Não diga que eu
fiquei sozinho / Não mande alguém me
acompanhar / Repare, a multidão precisa / De alguém mais alto a lhe guiar /
Quem me levará sou eu / Quem regressará sou eu / Não diga que eu não levo a
guia / De quem souber me amar”
Vale um PLAY!!!
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