Severino é um jovem
que nunca beijou na boca e por isso sempre foi taxado como homossexual pela
sociedade. Filho de mãe evangélica faz de tudo para mudar a imagem de gay que o
filho tem e acaba se juntando ao padre da cidade para armar uma estratégia e
beijar os lábios de alguma moça!!! Juntos organizam uma quermesse a fim de
arrecadar doações para as vítimas da seca e divulga que no local vai acontecer
a famosa Barraca do Beijo. Então a mãe de Severino e o padre montam um esquema
e fazem com que ele receba um bilhete premiado que lhe dará o direito de beijar
todas as mulheres do arraial. Em paralelo, um vendedor de rosas passa toda a
festa vendendo suas flores e, no momento que Severino está na busca do beijo
perfeito, “rola um clima” entre os dois.
Um debate com conteúdo político e de
qualidade artística. Esta é a proposta da Quadrilha Tradição Junina, do Morro
da Conceição, que montou para o São João deste ano um espetáculo que vai levar
ao público uma discussão lúdica sobre o casamento homoafetivo. "O
espetáculo retrata então um casamento homoafetivo, com a igreja se recusando a
participar da festa de matrimônio.
Mas uma juíza, diante da lei brasileira,
realiza o casório", disse Tádzio Estevan, diretor de comunicação da
quadrilha. A abordagem faz uma alusão à decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF), que em 2011 decretou que casais do mesmo sexo têm o direito legal de
realizar este tipo de união. Ao término da apresentação, os dois noivos cantam
a música Final Feliz, de Jorge Vercilo, e a quadrilha explode em festa. Um
final feliz para Severino e o beijo???
Quem faturou foi o vendedor de flores!!!
“... Chega de fingir
/ Eu não tenho nada pra esconder / Agora é pra valer / Haja o que houver... ”
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