Alguns points gays do
Rio de Janeiro tiveram movimento maior durante a Jornada Mundial da Juventude.
A Le Boy, a mais tradicional boate de Copacabana, registrou 30% a mais de
público na terça-feira da semana passada. "Tivemos mais de 200 pessoas,
recorde para uma noite chuvosa", relata o funcionário Júlio César Gomes. O
TV Bar abriu as portas excepcionalmente na quarta. "A festa teve nome
sugestivo: "Me Papa", relata o assessor Carlos Pinho.
No Galeria
Café, em Ipanema, o público foi 50% maior que na semana anterior à JMJ.
"Reforçamos até o estoque de bebidas", diz Alexandra Di Calafiori,
sócia da casa, que contratou freelancers para reforçar a equipe no período do
evento. Pelo Grindr, aplicativo de paquera gay para smartphones, um rapaz de 23
anos, com sugestivo apelido de Paulista JMJ, postou um recado aos baladeiros da
jornada: "Atrás de Cristo e de outras coisas". Para Lula Ramires,
coordenador da ONG LGBT Corsa (Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade, Amor),
"há um contingente gay enorme na comunidade católica". "É
preciso entender que os fiéis não são necessariamente conservadores." Já
Julian Rodrigues, coordenador de Políticas para LGBT da Prefeitura de SP, acha
"meio incongruente ser gay e católico". "Mas que tem, tem."
Fonte: Folha Online
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