Morei 18 anos em Pernambuco
e nunca fui (em época de São João), nem em Caruaru e muito menos em Campina
Grande, mas foi no Rio de Janeiro que vi pela primeira vez e de perto
quadrilhas juninas, numa disputa em forma de concurso!!! Querer ver a “páia
voar” é o mesmo que desejar assistir à dança esquentar ou o espaço ficar
disputado no salão.
Assim como o forró, hoje as festas juninas fazem sucesso em
todo o Brasil. No entanto, as maiores, mais concorridas e mais tradicionais
estão no Nordeste. Afinal de contas, foi lá que as primeiras fogueiras de São
João arderam na América portuguesa.
Vale um PLAY!!!
TRAZ A CACHAÇA,
MANÉ...
Luiz Gonzaga ajudou a
imortalizar a tradição junina em música e versos A partir da década de 1950,
quando milhões de nordestinos migraram para as regiões Sudeste e Centro-Oeste,
atraídos pelas oportunidades de emprego geradas pela construção de Brasília e
pela instalação de empresas automobilísticas em São Paulo e no Rio de Janeiro,
o forró se espalhou pelo país. Logo começaram a surgir nessas capitais as
primeiras casas dedicadas ao gênero, que passaram a ser frequentadas por parte
da juventude local, por modismo ou preferência musical. Com o tempo, outras
denominações foram nascendo:
forró pé de serra (tradicional, rural), forró
universitário (casas de show, urbano) e forró de plástico (forró eletrônico,
mais estilizado). A entrada do forró no mercado sulista se deveu também ao
talento do paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), natural de Alagoa Grande.
O famoso Forró em Limoeiro, parceria de 1953 com Edgar Ferreira, estourou nas
rádios da época, e muitas de suas músicas foram regravadas por grandes nomes da
música popular brasileira como Gal Costa, Alceu Valença, Elba Ramalho, Zeca
Baleiro, Paralamas do Sucesso e O Rappa, entre outros. O maior de todos os
tributos, no entanto, veio na forma da canção Jack soul brasileiro, gravada em
1999 por Lenine e Fernanda Abreu.
Vale um PLAY!!!
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