Com
performances gratuitas espalhadas pela cidade do Rio de Janeiro, estreou hoje o
2º Festival Internacional de Circo e contou com a apresentação de “Gênesis”, espetáculo
do Grupo Afro Circo.
O trabalho é uma releitura da criação do mundo segundo a
mitologia Iorubá através de pernas de pau, malabares, cordas, patins,
skyrunner, quadrantes, corda bamba, slackline, minitrampolim, monociclo, dança
e música.
Uma história que tem a ver com o grupo, que carrega entre os seus
propósitos uma fuga dos modelos estéticos de circos da Europa, Ásia e América
do Norte. A história do grupo não é de hoje. Nasceu em 1996 quando o Afro Reggae
chegou na favela do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho.
Os anos de trabalho e
transformação social na comunidade chegaram ao viés profissional, com a
coordenação artística de Marcelo Silveira. 80% da equipe é formada por
moradores do Cantagalo, o restante vem do Morro do Alemão, São Gonçalo, Caxias,
entre outras regiões atendidas pelo Afro Reggae.
A abertura do festival aconteceu
na Escola Nacional de Circo, na Praça da Bandeira. O Festival rola do dia
08 de maio e vai até o dia 18 do mesmo mês, em quarenta e três endereços, entre
lonas, arenas, bibliotecas, parques, praças e até o Theatro Municipal, que pela
primeira vez em sua história receberá um espetáculo circense.
Só uma montagem será paga: ‘Risk’, da companhia tcheca Cirk La Putyka,
que abre o evento no Municipal, só para convidados, e volta ao mesmo palco no
domingo, dia 11, com ingresso a 1 real. Portanto, imperdível!!!
Vale um
PLAY!!!
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