Uma
pesquisa com turistas no Aeroporto Internacional Tom Jobim revelou que mais da
metade dos estrangeiros que visitam o Rio de Janeiro diz ter interesse em conhecer
favelas cariocas.
O fato de ter Unidade
de Polícia Pacificadora em algumas favelas da Zona Sul, não aparece como
decisivo na decisão de fazer o passeio, pois 57% deles disseram desconhecer o
"policiamento diferenciado". Eu devo confessar que prefiro ficar no
asfalto, mas praqueles que se interessam em subir o morro, recomendo o
Cantagalo ou a Dona Marta!!! Ou então visitar o recém-inaugurado MAR (Museu de Arte
do Rio de Janeiro), na Praça Mauá, zona portuária do Rio, próximo ao bairro boêmio
da Gâmboa.
Logo na entrada existe uma instalação intitulada Projeto Morrinho,
feito de tijolos, blocos de concreto, cimento, areia, terra, madeira, papelão e
miniaturas que fazem parte de uma das exposições inaugurais do museu. Esta obra, uma
réplica da favela Pereira da Silva, localizada no final da Rua Pereira da Silva, em Laranjeiras, começou a
ser construída em 1977, quando a família do garoto Nelcilan Souza Oliveira saiu de
Campos (Litoral Fluminense) para morar
naquela comunidade.
Assustado com o
ambiente encontrado na favela e por
recomendação de sua mãe, o garoto ficava
brincando sozinho no quintal de casa. Aos poucos, outros meninos foram surgindo
e assim, começaram a construir em miniatura, os modelos e o ambiente das casas
vizinhas. O projeto Morrinho faz parte da exposição com tema "O abrigo e o
terreno". No MAR às terças-feiras a entrada é gratuita. O Museu está aberto ao público de terça a domingo,
das 10 às 19horas.
Vale
um PLAY!!!
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