Almir Pernambuquinho, mais conhecido pela alcunha de "Divino
Delinquente", atuou por 12 anos nos principais clubes do país e do mundo,
colecionando títulos (e brigas homéricas). Chegou a ser chamado de Pelé branco.
Começou sua carreira no Sport de Recife, em 1956. Depois foi para o Vasco da
Gama. Em pouco tempo tornou-se ídolo da torcida, que aplaudia seus gols e se
excitava com seu temperamento forte. Há quarenta anos, quando não mais jogava
futebol, estava tomando um chopp com amigos em um bar em Copacabana. Na mesa ao
lado, estavam vários integrantes do Dzi
Croquettes, um
grupo completamente contracorrente, onde treze homens barbudos vestiam-se de
mulher para cantar e dançar em cima dos palcos, quebrando tabus.
Um grupo de portugueses começou a zombar dos rapazes com insultos
homofóbicos. Almir se incomodou, levantou-se e foi defender o pessoal da Dzi
Croquettes, exigindo que os portugueses parassem com os insultos. Um dos
portugueses sacou uma arma e disparou contra Almir. Uma bala acertou-o na
cabeça, vindo a falecer imediatamente. Ele tinha apenas 35 anos de idade. O
escritor Mário Prata estava numa
mesa próxima e presenciou o crime. Para mas tarde, comentar...
“A história tem um lado bonito:
um machão como ele morrer defendendo um grupo gay”
Na minha opinião, não tem nadah de bunituh. Eh somente raro, aparentemente, mas muito triste, e talvez mais comum do q podemos imaginar... Assim como a gnt não deveria morrer, NINGUÉM deveria morrer por nós!
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