Nos últimos três
milênios, em mais de quinhentas oportunidades foi previsto o fim do mundo. Na
virada de milênio muitos tinham certeza de que “mil e não mais mil”,
interpretando um vago versículo do Apocalipse. Em questão de fim do mundo,
ninguém bate o grupo religioso conhecido como Testemunhas de Jeová, que fixou
para o ano de 1841 a batalha final do Armagedon, entre o bem e o mal. A
decepção não intimidou as Testemunhas e marcaram sucessivas datas para o fim,
que por algum motivo não aconteceu.
A última destas datas foi em 1914.
Soube-se, depois, que a catástrofe fora adiada para 2914, dando a eles mais mil
anos para converter o maior número possível de homens e mulheres. O
norte-americano Robert Fitzpatrick investiu 144 mil dólares para espalhar a
notícia que um colossal terremoto danificaria gravemente o planeta, isto
deveria ter acontecido em 21 de maio de 2011. No Brasil, porta-voz do movimento
Salvar Almas garantiu que o fim dos tempos tinha data marcada: 21 de dezembro
de 2011. Todas essas pretensas profecias contribuem para espalhar a teologia do
terror.
Uma nova data foi marcada para o fim do mundo, que acontecerá em 2060,
com certeza não vou estar aqui para confirmar a teoria de Isaac Newton,
descobridor da lei da gravidade. Essa nova data só foi revelada após o
adiamento do fim do mundo numa exposição “Os
Segredos de Newton”, inaugurada hoje na Universidade Hebraica de
Jerusalém.
Muitos que estão lendo este post já não estarão mais aqui em 2060
para repetir as brincadeiras sobre o fim do mundo. Mas certamente, algum fanático
por apocalipse marcará uma nova data, espero que seja mais curta do que essa do
tio Isaac, para que possamos brincar mais uma vez com as prováveis explosões apocalípticas,
fuiiiiiiiiiiii... Desfazer minhas malas... hehehehehehe!!!
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