Aparecer na mídia é
importante, mas você deverá ter certos critérios e bons princípios, pois
"nem tudo que reluz é ouro".
Uma aparição feita de forma errada pode denegrir não somente a sua
pessoa, mas o conjunto como um todo; afinal o público acredita no que vê e não
no que você diz!!!
Eu não poderia jamais
em tempo algum deixar de REGISTRAR aqui minha admiração e RESPEITO a arte do
transformista. Todos sabem que luto como ninguém ao DIREITO DE EXPRESSÃO, mas
usar essa ferramenta para PROMOVER novos talentos com o recurso FACISTA de
derrubar alguém, ou pior, FAZER comparativos chega a BEIRA de um ataque de
nervos... O transformismo, atualmente, se realiza por meio de uma combinação de
técnicas variadas. Estas técnicas se dividem em três categorias: a dublagem, a
performance e a produção visual. Sem estes três quesitos não há show.
Hoje, é o principal
ato de interpretação transformista. É a arte de combinar as emoções à da voz
original, reside todo o caráter artístico do show, nos dando a grata impressão
de estarmos vendo e ouvindo alguém tão bom quanto o próprio cantor, o dono da
voz. Isto se deve ao fazer pantomímico, quando o intérprete deve passar toda a
sua emoção sem o uso das palavras e de sua voz, utilizando para isto o corpo, o
gestual, e principalmente, a perfeita sincronia entre as palavras da canção e o
mover dos lábios. Esse aspecto fica bem claro quando podemos perceber a
diferença do transformista com o artista cover, por exemplo. Geralmente, quando
vemos um artista cover idolatramos muito mais o artista “copiado” do que o
artista que “copia”. Com o transformismo idolatramos os dois.
O uso do corpo
através da dança e do gestual estabelece uma relação que o artista mantém com o
espaço a sua volta: o palco e o espectador. A performance, portanto, é que dá o
caráter expressivo do show, servindo como forma de comunicação entre o artista
e seu público, reafirmando o que muitos filósofos da arte já nos disseram, que
a função primeira da arte é nos colocar em contato com nosso próprio mundo e
reconhecer nele.
Congrega as questões
plásticas e estéticas, por meio do uso de maquiagem, perucas, roupas,
enchimentos e acessórios que garantam beleza e verdade artística ao show. É o
elemento de impacto, aquele que o público vê. Numa produção transformista, a
produção exigida deve ser rica, brilhosa e exuberante. Como já ouvi um artista
comentar: “‘quem gosta de miséria é intelectual, VIADO gosta é de produção”. Quem, por mais “feio”
que seja e ao se olhar no espelho não se ache bonito??? Pois é!!! A beleza é
algo que realmente não se discute. Dizem também que beleza não se põe a mesa e
que a beleza interior é mais importante. A DIVERSIDADE da beleza traz velada a
graça de Deus. Entretanto, às vezes, esquecemos que Ele, na sua onipotência,
concedeu-nos a riqueza exclusiva do nosso jeito de ser, da nossa capacidade de
sorrir e de amar, a qual, somada com as potencialidades de outras pessoas,
faz-nos viver o ato pleno da frutuosa convivência...
E foi exatamente isso que
rolou no palco do MKB na ocasião do show "Nem tudo que reluz é ouro".
Com as transformistas Betânia Borges, Chrys Falcão, Naomi Monteiro e Marcia
Freire. Transformismo é sim uma arte. E as bonecas são lindas!!!
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