Pense numa doidivana de cor
parda, tererê nos cabelos, assessorada por uma macumbeira e uma múmia, traída e
com sede de vingança??? Agora imagine o ator Flávio Luiz (sim, a Clair das
Criadas Malcriadas), de Cleópatra??? Reza a lenda que a verdadeira Cleópatra
usava esponjas marinhas embebidas em vinagre como método anticoncepcional, era
careca (por isso usava perucas), sedutora, misteriosa e mesquinha, enquanto a Cléo
do Morro é uma versão escrachada da Rainha do Nilo, chegada a uma (cachaça) e com samba no pé.
Samba esse que abre e fecha o espetáculo. Numa
sacada super legal da produção de “Cleópatra do Morro”, em cartaz todas as
sextas no teatro Valdemar de Oliveira, inovou e contratou um grupo de pagode
para interagir com a fila que se formava em frente ao teatro. Flavio Luiz é conhecido
no meio artístico como Flavio Carão, desde o tempo em que dividia um corredor
de quartos com o também ator Jeyson Wallace (Cinderela). Super querido no meio artístico,
responsável e profissional, é o que garante o ator Eduardo Japiassú, que rasgou
altas sedas quando questionado a respeito de Flavio.
Outro que não poupou
elogios foi o ator Rafael Almeida, ao dizer que estar em cena com ele é mais do
que um aprendizado, é uma escola para qualquer ator. Já Sharlene Esse, diz
conhecer Flavio Luiz desde 1979, juntos fizeram o curso de formação de atores e
contracenaram nos espetáculos Salve-se Quem Puder, Chupa-Chupa Show e a
Discoteca do Chupinha. O ator Flávio Luiz, ao sair da Trupe do Barulho, realizou
sua primeira produção independente e contou com texto e direção de Moisés Neto.
Um super elenco dividiu a cena com Flavio Luiz, entre eles: Diógenes D. Lima
(Marco Antônio), Edinaldo Ribeiro (Charmian), Ibson Quirino (Múmia), Alcy
Saavedra (Electra), Angelis Nadelli (escravo Chuchu), Agnaldo Neto (escravo Beleza),
Nathy Telino (bailarina), Ítala Medeiros (bailarina), Henrique Celibi (cenário
e figurino), Ademilson Falcão (coreografia), e João natureza (arranjos
musicais).
A trama gira em torno da
fúria despertada em Cleópatra (última rainha do Egito), com a partida do seu amado Marco
Antônio (carinhosamente chamado de Toinho) para Roma, com a finalidade de
casar-se com Otávia (a safada). A soberana reflete sobre o amor e a vingança e
põe em ação um plano terrível com o auxílio luxuoso de uma macumbeira, uma hermafrodita
(de bilau e priquita) e uma múmia que a todo instante é advertida pela
macumbeira e por Cléo, devido a seus inúmeros pitacos em cena... Vale a pena
conferir!!!
O ANTENA MIX circulou nos bastidores e fez alguns click’s, cata
só!!!
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