BAILE DOS ARTISTAS AGREGOU TODAS AS TRIBOS

Uma das figuras tradicionais do Baile dos Artistas, o mestre Valdi Coutinho, junto com seu fiel escudeiro Marcelo Peixoto, terceirizaram o tradicional Baile, que foi promovido, coordenado e realizado pelo Carnavalesco ZEZO & Fatima, o empresário Luiz Junior e a promoter Maria do Céu, recomendações médicas impediu que o GUERREIRO jornalista fizesse presença, mas tenho a certeza que curtiu o baile como se estivesse nele...

O Baile dos Artistas completou 33 anos de sucesso, mas antes de contar os culetes do baile em questão conheça um pouco de sua trajetória. No ano de 1978, na sede do Bloco Batutas de São José, que ficava no Cais de Santa Rita, acontecia pela primeira vez o Baile dos Artistas, a mais tradicional prévia carnavalesca da cultura pernambucana. Naquele ano, o teatrólogo Marcus Siqueira e o produtor cultural e escritor Marcelo Peixoto resolveram realizar um baile carnavalesco diferente, reunindo artistas e intelectuais. Chamaram o jornalista Valdi Coutinho para fazer a assessoria de Imprensa. Daí surgiu o I Baile dos Artistas. O espaço ficava lotado com 500 pessoas, a maioria delas artistas, arquitetos, jornalistas e amigos. O casarão tremia. Só havia uma entrada (escadaria) e a mesma para saída. Era época da ditadura militar, da repressão, e os artistas aproveitavam à rara oportunidade que tinham de reunião para cantar refrãos pedindo a anistia de presos políticos e a volta de conhecidos líderes da política brasileira, assim como o ex-governador Miguel Arraes, que estavam no exílio, de forma disfarçada e cúmplice em torno do desejo de liberdade política e de restauração da democracia. No terceiro ano, ainda nos Batutas de São José, devido à morte precoce de Marcus Siqueira, o jornalista Valdi Coutinho assumiu a produção e realização do baile, a convite de Marcelo Peixoto. A partir de 1999, o jovem produtor Leo Asfora passou a assinar a produção ao lado de Valdi Coutinho. O Baile dos Artistas cresceu tanto que a antiga sede dos Batutas de São José não comportava o numeroso público que atraía, daí o motivo de transferência do local para a sede do Vassourinhas, depois para o Santa Cruz, passando pela nova sede do Batutas de São José (que também ficou pequena para acolher milhares de foliões), pelo Sport Club do Recife, Clube Português e, no ano de 2007, no Atlético Clube de Amadores, voltando, em 2008 para o Clube Português a fim de atender a vontade da maioria do grande público. Com o tema “Carnaval de Todas as Tribos” a programação deste ano misturou o axé de É o Tchan, com o frevo de Almir Rouche (participações de Absau, Gabi Amarantos e Orquestra de frevo), o sambão do Patusco, a suingueira da Vai D3 e a disctecagem do DJ Chiclete. Muito charme, glamour, alegria, fascínio, caras, bocas, descontração, irreverência e MIXturação foram alguns dos atributos para o sucesso da 33ª edição do baile. O Clube Português ficou pequeno para receber tantos foliões... Este ano, os reis da festa foram Ariano Suassuna, a cantora Gretchen, os homenageados foram os produtores Sandra Bertini e Alfredo Bertini, do Cine PE e a colunista social Daliana Martins. Destaque para a decoração caprichada e de bom gosto de Robson Chagas, que investiu no universo de todas as tribos, a apresentação ficou por conta de Vavá Paulino e Elke Maravilha que souberam conduzir o desfile... O ponto alto do baile foi à premiação do concurso de fantasias, que este ano apostou pesado, haja vista, que não houve o tradicional concurso Garoto e Garota do Baile (em compensação todas as beldades do ano passado retornaram e enfeitaram a passarela com charme e sensualidade),





por conta disso o prêmio dobrou em relação ao ano passado, sendo 3.000 reais para o primeiro colocado e 2.000 reais para o segundo. Quem faturou o aqué e vencedor do concurso foi Chiquinho, um veterano no Baile, contando com essa vez é a 16ª contabilizando 5 títulos, com o tema KUCITA “dô porque não tenho piriquita”. O segundo lugar foi para Thiago Vergete, com o tema “lampeião o rei do cabaço”.

O ANTENA MIX apostou todas as fichas no candidato de Gina Purpurina (por que será??? Hehehehehehehe!!!) é verdade que a fantasia não foi lá tão original, mas sua postura e experiência de palco lhe foi favorável e levou para passarela uma “Dilma Bufete depois da dentadura”, prometendo nocautear os adversários na política, mas ficou a deriva, quem sabe no próximo ano, né bonita!!! Todas que eu conheço e algumas que nunca vi tão fantasiadas estavam no Baile dos Artistas, cata só!!! As feias, as bonitas, as que se ESFORÇAM para serem bonitas, as sem chance alguma de serem belas, as que têm vergonha de mostrar a face, as da terceira idade, os franguinhos pintosos, as européias glamourosas, as ricas, as finas e tantas outras... Presenças notadas no baile: o estilista Walério Araújo, a delegada Thannya Tulmuto, a transex Aleika Barros, a comediante Dona Verinha (leia-se Bob Mergulhão e a trupe de Guga Maciel e Cinderela), o ator e cantor performático Gê Domingues, a camaleoa Nadarc Fashion, o baladeiro Raffito, o fotógrafo Wagner Souza, a caricata Lolita Catatau, meu amigo Moésio, o DJ fashion Faia, a empresária Ivone Tomaz, o promoter Felipe Bambam e seus pupilos (Marley, Kawan, Bambino, Apollo e Ryan Salles).

O rei e a rainha do carnaval GLS Felipe Prado e Carol Menezes, a transformista Betânia Borges, o jornalista Horácio Barros e a Imperatriz da Boa Vista, o militante Fernando Rodrigues, o ator Flavio Luiz, a querida Chica Chickete, minha prima e quase irmã Serjane e amigos, o ator e transformista Odilex, meu deputado Daniel Coelho e Rebeca, minhas paixões Zorka e Airton, o cabeleireiro luciano Mandrake e companheiro, o empresário Sandro Rodrigues e Dió, o mágico Ryan Rodrigues, a apresentadora e drag queen Rita Saimon e muitos outros... O banheirão da pegação era e sempre foi um disputado DARK ROOM, mas tinha BIBA que fazia plantão na porta e só entrava quando tinha a certeza que valeria a pena se jogar no lamaçal. Confira os click’s feitos na ocasião do 33ª Baile dos Artistas... Fuiiiiiiiiiii...!!!